"...Cada um cria seu mundo dentro de sua visão e audição. E fica prisioneiro dele. E de sua cela, ele vê a cela dos outros."
-Karl Engel

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Conto: Carne

Ao passar pela ponte solitária ouvira mais uma vez as vozes. Seriam elas humanas? Pois não pareciam. Eram límpidas e ecoavam como se não houvesse nada entre elas e a atmosfera, como se fossem produzidas por algum organismo biológico que vibrasse com a passagem do ar. Como se fossem feitas de carne e não de correntes cerebrais.

Carne era algo que pouco se conhecia. Somente sabia-se algo sobre a respeito. Era o material dos cérebros e dos tecidos internos, e supunha-se haver uma densa camada de carne abaixo do tecido metálico que cobriria toda a extensão do corpo-concreto, mas que é seria inteiramente dissolvida ao entrar em contato com o ar.

Ele nunca havia visto carne. Em suas incurssões noturnas gostava de ir até a casa de partida para ver os corpos serem sepultados...por vezes, alguns saltavam da máquina e eram lançados à metros de distância. Porém, a camada metálica jamais se rompia para que ele pudesse vislumbrar a parte interna do ser humano. A pele se amassava, perdendo um pouco do brilho do metal e a expressão dos cadáveres era horrível, como se não estivessem mortos, como se nunca tivessem vivido...nessas horas ele entendia o porquê de não haver superfícies refletoras na maioria dos quartos.

Segundo os comentários dispersos na Rede, só se poderia ver o sangue e a carne por um milésimo de segundo antes que eles evaporassem na atmosfera. Diziam que o sangue evapora tão rápido quanto o hidrato de oxigênio. Seus avós lhe contaram que somente há três séculos a Medicina passou a ser uma ciência oculta relacionada à criação da vida e à espiritualidade. Antes, qualquer humano com determinação e esforço acadêmico poderia estudar a anatomia e até aprender pequenas operações laboratoriais. Após uma mudança no governo político, foi decidido que a medicina e outras ciências seriam restritas às pessoas da manutenção da vida.

Pouco se sabe acerca do passado. Todos, fora do círculo dos escolhidos pelo teste de sensibilidade, acabam mortos tragicamente nas tabernas da Grande Rede ou simplesmente desapareciam do mundo de contato. As pessoas eram fortemente aconselhadas, pelos médicos e líderes espirituais, a nunca deixarem as suas comunidades virtuais e olhar os resquícios da realidade concreta. A maioria delas jamais o faziam, pois, só havia a necessidade de se lembrar de seus corpos-concretos na ocasião do nascimento de um novo humano. Demoravam-se de dois a três anos para que os dados genético dos pais do embrião fossem coletados.

Ele perguntava a sua amante como ela conseguia lidar com a distância geográfica. Perguntava por que não nos questionávamos sobre as outras quarenta pessoas que estavam em um mesmo quarto. Seriam eles conectados à nós...e o Governo os mantinham próximo, ou éramos intencionamelmente separados de outros eu-concretos com os quais nos socializávamos? Ela respondia que seria doloroso demais viver em um mundo que dependesse da distância geográfica entre as pessoas...chamava a isso de loucura nostálgica e doentia, suicídio.

Mas ele continuava a sair. As suas rodas já estavam desgastadas e sabia que se continuasse com suas aventuras logo se desconectaria para sempre da Rede, sendo a própria Casa de Despedida o seu fim próximo. Deixaria de existir para os outros. Uma única vez conseguira ficar um ano inteiro sem sair do quarto, porém, quando se completavam as 16 horas de atividade cerebral espontânea, ele se despedia de todos para continuamente sonhar com as vozes da ponte e o mundo concreto.

Na ponte as vozes ficavam mais intensas. Se é que seriam vozes... ele se arrastava com dificuldade, seus braços pendidos com as juntas arrebentadas. Após andar mais dez milhas, suas juntas motores inferiores se arrebentaram fazendo com que a parte traseira do seu corpo de desconectasse inteiramente da parte superior. Por anos inteiros ele teve como única visão a linha acinzentada da ponte. Vivia de lembranças das pessoas que conhecera na Grande Rede e esperava que seu suprimento vital se esgotasse em menos de dez anos. Sua existência imergira em melancolia desesperadora... sentia dores horríveis. Hermético. Paralisado. Condenado. Como se uma superfície densa o isolasse de si mesmo e dos outros.

Sua visão, quase cega percebeu um brilho à algumas milhas dali. Seria isso o conceito flutuante de felicidade? Em toda a sua vida, aquela era a primeira ocasião em que se encontrava com outro desconectado. Uma ânsia infantil tomava todo o seu corpo estilhaçado. O brillho se tornava menos ofuscantes e as sombras davam ao vulto as formas familiares e idênticas às dele. Era de fato um desperto!

O outro, que ainda se movia, estava agora diante dele. Ele jamais saberia diferenciá-lo dos mortos se não fossem pelos sutis movimentos dos aparelhos vitais. Tomado de horror ele só então notava que ambos eram incapazes de se comunicar... e que pela posição em que se congelou ao arrebentar suas engrenagens motoras, a caixa de alimentação jamais seria notada pelo outro desperto. Estava morto, ainda que suas funções cerebrais estivessem fervilhando de emoções nunca antes sentidas.

Aos poucos ele procurou se concentrar nas vozes da ponte. Estava certo de que eram humanas, que viam do passado primitivo. Procurou se distanciar do movimentos das engrenagens do desperto, que iam se tornando menos e menos perceptíveis a medida em que ele se afastava dali. O pânico da chegada Hora o sufocava...assim que o outro se conectasse, ele avisaria aos coletores e em algumas horas, seu eu-concreto seria derretido na Casa de Despedida. Certamente todos já o consideravam como morto. Na Grande Rede, seu nome estaria escrito na gigantesca Placa do Adeus.

domingo, 22 de junho de 2008

Relato: Whatta Man - Salt N Pepa

Yeah, yeah (Oooo)Uh, hey hey
All right, yeahOooo

CHORUS

What a man, what a man, what a man
What a mighty good man
What a man, what a man, what a man
What a mighty good man
What a man, what a man, what a man
What a mighty good man
What a man, what a man, what a man
What a mighty good man

I wanna take a minute or two, and give much respect due
To the man that's made a difference in my world
And although most men are ho's he flows on the down low
Cuz I never heard about him with another girl
But I don't sweat it because it's just pathetic
To let it get me involved in that he said/she said crowd
I know that ain't nobody perfect, I give props to those who deserve it
And believe me y'all, he's worth it
So here's to the future cuz we got through the past
I finally found somebody that can make me laugh(Ha ha ha)
You so crazyI think I wanna have your baby
CHORUS
My man is smooth like Barry, and his voice got bass
A body like Arnold with a Denzel face
He's smart like a doctor with a real good rep
And when he comes home he's relaxed with Pep
He always got a gift for me everytime I see him
A lot of snot-nosed ex-flames couldn't be him
He never ran a corny line once to me yet
So I give him stuff that he'll never forget
He keeps me on Cloud Nine just like the Temps
He's not a fake wannabe tryin' to be a pimp
He dresses like a dapper don, but even in jeans
He's a God-sent original, the man of my dreams
Yes, my man says he loves me, never says he loves me not
Tryin' to rush me good and touch me in the right spot
See other guys that I've had, they tried to play all that mac shit
But every time they tried I said, "That's not it"
But not this man, he's got the right potion
Baby, rub it down and make it smooth like lotion
Yeah, the ritual, highway to heaven
From seven to seven he's got me open like Seven Eleven
And yes, it's me that he's always choosin'
With him I'm never losin', and he knows that my name is not Susan
He always has heavy conversation for the mind
Which means a lot to me cuz good men are hard to find

CHORUS

My man gives real loving that's why I call him Killer
He's not a wham-bam-thank-you-ma'am, he's a thriller
He takes his time and does everything right
Knocks me out with one shot for the rest of the night
He's a real smooth brother, never in a rush
And he gives me goose pimples with every single touch
Spends quality time with his kids when he can
Secure in his manhood cuz he's a real man
A lover and a fighter and he'll knock a knucker out
Don't take him for a sucker cuz that's not what he's about
Every time I need him, he always got my back
Never disrespectful cuz his mama taught him that

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Conto:A Sentença de Morte

O jardim se estendia a se perder de vista. Os narcisos ali estavam para lembrá-lo de não se auto-idolatrar, afinal, os súditos, suas pequenas Eco, já se encarregavam dessa tarefa. O passo era manso e descuidado, apesar de por vezes ele já haver encontrado uma pequena serpente atravessada por entre a grama. Ele as chamava de fino amigo, e achava engraçado uma linha tão tênue ser a passagem entre a vida e a morte.
Parou junto à uma das duzentas fontes idênticas do jardim e ficou a contemplar as carpas... quantos olhos haveriam pousado sobre aquelas, além dos encarregados de alimentar os peixes? Será que estes as olhavam? Apesar de haver outras duzentas fontes idênticas e inúmeras carpas parecidas?E foi quando lá do fundo da água(ou seria de si mesmo) ele escutou um pequeno choro.
O choro parecia um farfalhar de asas de borboletas, mas o pequeno rei sabia que era um choro, pois o som era profundamente melancólico. E lá no fundo ele viu o que a princípio achou ser uma salamandra aquática e mais tarde veio a descobrir que se tratava de um dragão.
O dragão, menor que a palma da mão do pequeno rei, mais dourado que ouro e com os olhos mais verdes que esmeraldas, abriu sua minúscula boca e dela veio um cheiro de fumaça e morte. Suas palavras não eram inteligíveis, apenas grunhidos, mas dentro da cabeça do rei-menino elas faziam sentido.
Ele explicava que havia sido glorioso em nosso mundo e que agora se encontrava em outro plano, mas próximo ao nosso, e que gostava de voar livre e assassinar seres inferiores. Disse que um dia imergeria do fundo das águas causando um enorme maremoto e ascenderia ao céus carregando em suas costas um rei-morto.
O pequeno rei sentia lágrimas humidecerem seu rosto ao perceber o quanto o dragão apreciava sua vida "Ai quem dera eu gostasse tanto de ser rei, quanto esse ser gosta de ser um dragão", se lamentava. Mas sua inveja logo se dissipou, pois o hóspede de seu jardim disse estar condenado à morte prematura e terrível. O farfalhar de borboletas irrompeu tão violento que o minúsculo dragão parecia prestes a explodir. O rei pequenino tomado de misericórdia, pois apesar de ganancioso e altivo possuia alguma simpatia por um ou outro ser, prometeu dar asilo ao pobre dragão. A boca dourada então contou que o pájem da esposa mais jovem do rei haveria de matá-lo naquela noite.
Sem questionar-pois jamais se questiona um dragão- o rei partiu e mandou que lhes levassem ao seu aposento o jovem págem. Em duas horas(era imenso o palácio) o jovem raquítico e visivelmente amedrontado foi lançado pela porta. O rei menino pediu que ele se sentasse junto dele na cama, e disse que gostaria que os dois fossem como irmãos e amantes aquela noite.
Para o rei era inevitável abusar de seu poder, e percebeu que para salvar o dragão, seria preciso colocar o pequeno jovem ao seu dispor. Nas duas primeiras horas, o rei e o págem sorriam tímidos um para o outro e brincavam de jogos de tabuleiro, nas seguintes três horas, o rei corria os dedos pelo cabelo do págem e contava para ele de suas boas qualidades e de suas aventuras inventadas(o dragão jamais fora mencionado), nas quartas e quintas horas, o rei obrigou o págem a se despir e deitar-se no chão gélido de pedra, e as gargalhadas do tirano eram escutadas por todos os cômodos como uma voz fantasmagórica, nas sextas horas, o rei-menino também se despiu e chamou o págem para junto de si, afim de que com o seu calor, fizesse com que seus calafrios fossem embora. Eles então se deitaram juntos como homem e mulher se deitariam, e as horas não mais foram contadas pois ambos caíram em sono profundo.
À meia-noite, a hora mística, um enorme trovão estremesse o palácio, e pela janela de seu aposento, o rei, tomado de pânico, vê um rajão dourado cair do céus. O coração do pequeno rei fica menor e ele sabe que seu dragão está morto. Após três horas, dois de seus guardas surgem no aposento real carregando uma enorme cabeça ensanguentada, a língua pendente, os olhos vidrados. O rei não mostra surpresa, nem tampouco tristeza, e ordena que a enterrem no jardim próximo à uma fonte específica das duzentas idênticas. Os guardas partem sem questionar-pois jamais se questiona um rei.
O págem acorda logo após a partida dos guardas, ainda atordoado e com um pouco de frio, sua voz, até então desconhecida pelo rei, é infantilizada e amendoada: "Meu rei, permita-me contar-lhe o melhor sonho que tive", o rei-menino ascena a mão com desdém para que o jovem prossiga "Sonhei que andava pela relva de um mundo parecido com o nosso, meu corpo era saudável e musculoso, meu cabelo era longo e loiro e eu o sentia macio roçar os meus braços. Em uma das mão carregava uma espada com um emblema que não consigo me lembrar...e dos vêm vindo em minha direção um enorme dragão dourado, seu hálito fede à carnificina e seus olhos são amaldiçoados. Com um único golpe, o corpo todo excitado, decepo a cabeça do dragão e ainda quando acordei podia sentir o sangue quente banhar a minha pele".

domingo, 1 de junho de 2008

Short Tale: Coyote(tentative translation)

Today the day was born like a cactus that got used to be sparkly and dry and that suddenly blossoms. And I, I decided to take the longest and cheapest way to the Pedagogy building. Despizing all my mother's advices, I went through the path distant-minded, looking at the trees of the Autumn. I was thinking how good the season was with the smell of the middle of things and when all the barks of trees remind me of my Grandmother's Jabuticabeira* tree.
There was this huge tree. And up to its top used to grown the biggest jabuticabas* where I, while a kid, used to climb it to get them. I kept asking myself where that tombboy girl has gone, and why she insisted to appear exactly today...giving me breathe to exercise myself.
The building blossons in the middle of a mountain surrounded by woods and grass. To go up there, I go up a stair with tiny little steps which I pretend to be part of a Mayan pyramid for distracting myself from the corporeal effort I need to have.
I also keep thinking that there is a Big Bad Wolf hid in the woods. The silver and oh so beautiful beast with his primal and attractive howling... but up to this moment, I have met only people. Students quite like myself... coming and going from one building to another, taking a bypath through the woods without having a grand'ma to whom they would take a basket of delicacy.
You know, sometimes I feel annoyed because there are no wolves in Brazil! Only Guará* Wolf, nice as a street dog, but with no silver and furry fur. It is even a beautiful animal, but it is afraid of people and doen't eat meat neither human flesh. Not like the wolf! He could devour the fat grandmother and he is still hungry for the little red hood girl.
I wish I could see, instead of the Pedagogy building's parking lot, a small wood cabin in the middle of the forest! The wood stove lighted up, boiling some tea for the granddaughter.When I was a child I had a Grandmother that lived in a house in the forest... for real. The forest was a big big backyeard with banana, amora* and avocado trees! But for me, since I was little, it was the greatest woods where even a little stream used to flow! There was no wolf, though! Instead, there was a little dog called Léo, moody and brown that I used to love that much.
This is when in the empty(I was late for the class) parking lot, I saw a brown tail behind a car. It wasn't a mouse's, neither a horse's, neither a fox's tail. The tail jumped behind two vivid eyes and a scary big mounth filled with yellow teeth.
It was a starving coyote. He was snorting and wild dancing from one side to the other. I got mesmerized! Chubby as I was I would be a large meal for that animal. I had always waited for the Big Bad Wolf, and appears to me another animal exactly from the States! This one more Mexican than American. Deep marron and skinny, with an evil face. Devil's dog. Grimy and smart. I have felt some pity for him.
Then, the coyote jumps on the car, looks me at my very face and gives a lugh filled with hate and love at the same time. "I will devour you, girl! Like this. Cangaceiro*, telling my stories! Making you feel scary of who I am... the truth! No deceives or phantasies! Neither dress ups or seduction! I am the coyote! The father of everything that exists! I am the starvation that persists! The savage run through the desert! The desesperated howl to the moon! I'm not queer, I am just who I am!"
This time I have got embarashed! Thinking a thought that the deep coyote's vivid eyes were running over right at my hair, complaining like this, that he wasn't the wolf. Then I cryed out: "Am I to blame for my likes?" In an atlethic leap the coyote throws me to the ground. His slime smelling carrion dropping on my forehead and he breathes as he was a dragon about to split fire.
His paw reminds me of my cats, a small and clever paw to such a furious animal! I felt butterflies in my stomatch, and the feeling was growing and growing, cold inside my belly, of lazyness of dying and leaving my read sofa this way, before my cats could ever sit on it. Of leaving my mother without our trip to Paris. Of leaving my nieces before we chat about boys, and my sisters' boys before little mustaches begin to grow. Of leaving my stepdaughter before I have told her one of my stories. Of leaving the little baby that has never grown inside my womb. Of leaving the man before we grown old.
I have looked inside the coyote's eyes and we were so close that both of us were cross-eyed, and I have seen such beautiful things: indians dancing, fire, the desert, the dust, the moon, rivers and a sun.
The coyote was also in love and that was the reason why we came to meet that day. He loves an indian girl who came here today, for a speech(today is the indians' day)... he has dreamed of her for years and years. She was not alike the Indians of his land. She was a tupi-guarani* Indian of dark, straight, long hair, of delicated and full shapes and a face as round as the moon.
Everytime he has howled to the moon, he has thought of her. Everytime that he has ran and ran through the desert he was trying to reach that indian high above the sky, full moon dressed up. And that was this way that he, by chance, came to Brazil. He didn't speak a good Portuguese but we could understand him well.
Then, I was so lucky, that when his mounth was wide open to bite my jugular, the little tupi guarani indian started to sing. And it was a song so filled with rattles and about curumins(indian little boys and girls) that are like girinos(young toads) that the coyote has stopped what he was doing to imagine his own coyote curumins and his future running through the deserts almost woods of Minas Gerais*.
So I entered in the building, went to the restroom, with my hands wet I have cleaned from my shirt the marks of the coyote's paws and I have also washed my face. I was terrible late for the lecture, but I didn't wish to justify my delay, and besides, we were chatting about Krashen* and his theories, thing that always please me to chat about.
Tonight, after packing my things to go living with my Mom for a while. I will thank the Autumn for the encounter! But first, I am going feel glad for my county where there are only peaceful animals, as ourselves, its own people.

Jabuticaba/Jabuticabeira= a native fruit and its tree, the fruit is a small black ball, filled with a white sweet nectar and a sed, the peal is thin and soft so it is eaten by poping the fruit inside the mounth.The bark of the tress peels when it is Autumn.

Amora= a native sweet fruit which resembles blue berries mixed with grapes.

Cangaceiro= a male member of an extinct group of extremists who were engaged in social bandidy in Northeastern of Brazil.

Tupi-Guarani= the most popular Brazilian Indian tribe.

Minas Gerais= one of the Brazilian States, its vegetation, called caatinga or cerrado is a mix of arid vegetation and rain forest vegetation.

Krashen= Stephen Krashen is professor emeritus at the University of Southen California, and is a linguist, educational researcher, and activist.

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